Vamos falar de... ACIMA DE NÓS - Tais Cortez
Tudo na paz?
Chegamos a primeira resenha do ano e o livro da vez é ACIMA DE NÓS, da autora Tais Cortez. Ele é o primeiro livro que segue a minha meta de leitura de 2018 e que a lista está em uma das minhas postagens anteriores.
A obra em questão, eu ganhei em um sorteio feito no Canal da Editora Coerência, enviando a uma pergunta no quadro NA POLTRONA COM A LILIAN quando o entrevistado era o Bispo Bachim. É um livro cristão, por isso a introdução acima,
ACIMA DE NÓS
(Tais Cortez)
Ano: 2015
Editora: Ágape
Drama\Romance
SINOPSE: Laura e Rafael não poderiam ser mais diferentes. Ele nasceu em uma das famílias mais ricas da cidade de Catalina, e sempre teve tudo o que quis. Já ela é de origem humilde, e seu grande sonho é conseguir uma vida melhor. Mais do que isso, a visão que ambos têm de Deus é oposta: Laura o vê como um Deus de amor, enquanto Rafael não entende como Ele pode permitir que tantas coisas ruins aconteçam, incluindo uma tragédia que o assombra. Quando o comportamento dele começa a preocupar seus pais, ele é forçado a encontrar um emprego. A partir daí, esses jovens se encontram e a vida deles nunca mais será a mesma. Ela estava ocupada demais para se apaixonar, e ele sequer sabia que era capaz de sentir algo assim, mas, quando os planos de Deus são traçados, estão sempre acima de nós.
Uma das coisas que mais procuro evitar é a comparação de livros, pois cada um tem a mensagem em que o escritor quer passar para o leitor com sua história. Entretanto, como esse é o segundo livro cristão que meus olhos encontram, vou fazer isso com A CABANA, o primeiro livro nessa linha que li.
O livro de William P. Young tem é lindo, porque traz palavras de amor, esperança e fé; ajudando a aliviar o perdão para pessoas que viveram o mesmo tormento que o protagonista. Em contrapartida, é impositivo, religiosamente falando, na minha opinião e de algumas pessoas que falaram sobre a obra quando a resenhei. E isso não acontece em ACIMA DE NÓS.
Há mensagens cristãs no livro, pois o objetivo principal da autora, além de contar uma história era pregar o evangelho, mas achei nada muito forçado, pelo contrário, ele é gradativo conforme o enredo acontece. Como no trecho a seguir:
– Relaxa, é uma festa. Um pouco de bebida não faz mal a ninguém.
– Eu não bebo.
– Por quê? Sua religião não permite? - perguntou, em tom crítico.
– Muitas religiões dizem que é errado beber, mas eu não sigo o que os homens determinam, e sim a Deus. E a Palavra Dele diz que nada que entre no meu corpo pode me contaminar, e sim o que sai do meu coração. As pessoas inventam milhares de regras sobre o que podemos ou não fazer, mas Jesus nos deixou apenas dois mandamentos: amar a Deus em primeiro lugar, de todo o coração, alma e entendimento, e amar o próximo como a nós mesmos. - ela aproveitou a oportunidade para mostrar a ele que amar e servir a Deus era muito mais simples que ele pensava. – Eu sou livre para beber e fazer o que eu quiser. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém.
Esse ponto, sinceramente, foi um dos motivos que mais me fizeram gostar do livro, por que, como sou criado no protestantismo, estou acostumado a essa constante imposição religião e sair dessa zona, mesmo na leitura, foi uma sensação incrível e reconfortante.
Agora, vamos falar da história, certo?
Bem, na minha opinião, ela se resume mais a uma história romântica do que de cunho religioso. Ela nos mostra que o amor pode mudar qualquer ser humano, seja ele com personalidade, posses e crenças iguais ou diferentes das suas. Também poderia ser o relato de redenção de alguém ou, usando meu conhecimento de vida protestante, um testemunho de conversão.
O enredo é simples que foca grande parte da narrativa nos protagonistas Laura e Rafael, mas sem deixar os ótimos personagens secundários de lado, colocando-os sempre conforme a narrativa pedia. Também é tocante, tanto que você torce para que o casal passe por todos os desafios que a vida os prega.
A única coisa que me incomodou foi o motivo de Rafael ser descrente ter sido deixado um pouco de lado durante o andamento da narrativa, porém foi uma chatice minha que em nenhum momento me tirou da linda história de Taís Cortez.
Recomendo este livro livro e tocante com CERTEZA ABSOLUTA para protestantes ou não! Pois, há uma menção rápida de Harry Potter. Como no trecho seguinte:
– Vou pensar. Continuando: qual o seu livro preferido, o seu filme preferido e, se tivesse algum superpoder, qual seria?
– A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira. Orgulho e preconceito, que é um filme baseado no romance de Jane Austen. E o meu superpoder seria voar. Sua vez.
– Harry Potter, da J. K. Rowling. O filme... acho que Transformers. E o meu superpoder seria conseguir ler mentes.
NOTA: 9,5
– Vou pensar. Continuando: qual o seu livro preferido, o seu filme preferido e, se tivesse algum superpoder, qual seria?
– A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira. Orgulho e preconceito, que é um filme baseado no romance de Jane Austen. E o meu superpoder seria voar. Sua vez.
– Harry Potter, da J. K. Rowling. O filme... acho que Transformers. E o meu superpoder seria conseguir ler mentes.
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