Vamos bater um bate-papo sobre... DEPRESSÃO

by - segunda-feira, setembro 25, 2017

Olá pessoal... 
Sei que sempre tem uma saudação engraçada, mas como o assunto é sério, sem piadas hoje!
Tudo certo?

Antes de começar a falar sobre o assunto, este post ia somente para o Blog Ideias da Fê,. da querida Fernanda Zegarra, porém é um assunto tão importante a ser abordado que resolvi colocá-lo aqui também. Mesmo assim, vou deixar o link no final para você acompanhar e seguir ela né? ^^
Como leem no título, hoje falarei sobre um tema que, infelizmente, acontece muito nos dias de hoje: a DEPRESSÃO.


Para vocês terem uma ideia, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão atinge mais de 300 MILHÕES de pessoas no mundo. E o pior é que ela não escolhe idade ou estilo de vida, todos podem tê-la: idosos, crianças, jogadores de futebol, empresários,... porém o preocupante nisso é que os jovens é que mais a tiveram. Segundo a mesma organização de saúde, a doença - no pior dos casos - pode levar ao suicídio que é a principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.


Apesar do grande conhecimento que a internet dá a eles, as inúmeras campanhas de combate a doença, como por exemplo: o #setembroamarelo, e uma recente série falando sobre o tema, ainda existe entre esses jovens o medo e a vergonha de pedir ajuda. Outro motivo é o pouco apoio que recebem de seus familiares e amigos que pela falta de compreensão acabam dizendo coisas ruins ou desanimadoras que os impede de buscar terapia.
Esta pessoa que vos escreve, infelizmente, também esteve entre esses jovens, por isso, hoje contarei minha experiência e como sai disso. Mas para que o texto não fique muito melodramático, tentarei resumir a história o máximo possível.
Antes de começarmos, devo confessar que fui diagnosticado com tendências depressivas após um teste de QI. Com isso, pude entender melhor os pensamentos negativos e os momentos desanimados que tinha nas chamadas ‘bads’. Então, mesmo não sendo um especialista, darei um conselho a você que me lê e que sofre com a depressão: sinta a tristeza, por que é necessário, mas não a deixe abatê-lo.


Dados os conselhos, vamos a história não é?
Apesar de achar que foi antes, mas como sou péssimo com datas, vamos começar pela idade que eu lembrar, ok?
Tudo começou aos dezenove anos quando entrei para a Faculdade que, por ser em outra cidade, tive que ficar morando um tempo com minha tia já falecida. Eu já era uma pessoa retraída e tímida, então junte isso à ansiedade de descobrir um mundo novo, a saudade de casa e dos pais que era muito ligado e não me achar um Caio Castro ou Brad Pitt da vida. Entretanto, como não queria preocupar ninguém, agüentava calado todos esses sentimentos ruins e o resultado? Estava começando a ter depressão.
Com o tempo nada mais me dava prazer, não queria mais levantar da cama e tudo que diziam ou o que acontecia me fazia sentir-se mal. Juro que, neste processo, até tentei o suicídio através de remédios controlados com vinho, porém felizmente nada aconteceu. O pior é que neste momento não tive apoio de ninguém e recebi muitas críticas duras, principalmente de pessoas ao meu redor, não por que eles não me amavam, mas pelo simples fato de que não conheciam o que eu tinha e para ser sincero, nem eu sabia.

“Já que não tinha apoio de ninguém, o que te fez melhorar da depressão, Guinho?”

Bem, meus queridos, além da fé em Deus - independente da sua crença - e em mim, comecei a escrever poemas que, por estar nesse momento, saiam meio depressivos, mas que me ajudaram a desabafar toda a tristeza.
Entretanto, ajudou um certo tempo, até o ano passado.

 
Sempre fui uma pessoa extremamente ansiosa e que guardava muitos sentimentos, principalmente os ruins. Péssima combinação! Pense numa pessoa segurando uma xícara e que alguém vai colocar um café super quente de uma garrafa enorme nela. Uma hora, vai encher e quem está segurando a xícara vai queimar a mão, certo? Lembre-se disso: todo sentimento ruim que você não compartilha vai te afetar fisicamente um dia e comigo, isso começou na faculdade quando uma das minhas mãos tremia nos momentos de raiva. Entretanto, por falta de conhecimento e pensando em não preocupar ninguém, deixei isso para lá.
O tempo passou e junto dele, as fortes dores de cabeça e no estômago, a falta de ânimo e as intensas crises de ansiedade apareceram. Com isso, mais uma vez, entrava no mundo da depressão. Porém, diferente da outra vez, pedi ajuda dos meus familiares e amigos que me deram um apoio incondicional. Fiz terapia e hoje estou bem!
Claro que fico, em alguns momentos, na ‘bad’, ainda tenho pensamentos negativos e desanimo um pouco, porém deixo a tristeza me abraçar um pouco e depois a solto para poder continuar vivendo.


Espero com esse texto ter ajudado a você que está passando por este momento difícil que é a depressão ou todas as outras doenças emocionais. Se você não tem apoio de ninguém, saiba que pode contar comigo, por isso te dou um conselho: não tenha vergonha ou medo e procure ajuda!

Fonte: http://www.paho.org/bra e http://agenciabrasil.ebc.com.br

sessão divulgação
IDEIAS DA FÊ: http://www.fezegarra.com.br/

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