Vamos bater um bate-papo sobre... DEPRESSÃO
Olá pessoal...
Sei que sempre tem uma saudação engraçada, mas como o assunto é sério, sem piadas hoje!
Tudo certo?
Antes de começar a falar sobre o assunto, este post ia somente para o Blog Ideias da Fê,. da querida Fernanda Zegarra, porém é um assunto tão importante a ser abordado que resolvi colocá-lo aqui também. Mesmo assim, vou deixar o link no final para você acompanhar e seguir ela né? ^^
Como leem no título, hoje falarei sobre um tema que, infelizmente, acontece muito nos
dias de hoje: a DEPRESSÃO.
Para vocês terem uma ideia, de acordo com a OMS
(Organização Mundial da Saúde), a depressão atinge mais de 300 MILHÕES
de pessoas no mundo. E o pior é que ela não escolhe idade ou estilo de vida,
todos podem tê-la: idosos, crianças, jogadores de futebol, empresários,...
porém o preocupante nisso é que os jovens é que mais a tiveram. Segundo a mesma
organização de saúde, a doença - no pior dos casos - pode levar ao suicídio que
é a principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.
Apesar do grande conhecimento que a internet dá a eles, as inúmeras
campanhas de combate a doença, como por exemplo: o #setembroamarelo, e uma recente série falando sobre o tema, ainda
existe entre esses jovens o medo e a vergonha de pedir ajuda. Outro motivo é o
pouco apoio que recebem de seus familiares e amigos que pela falta de
compreensão acabam dizendo coisas ruins ou desanimadoras que os impede de
buscar terapia.
Esta pessoa que vos escreve, infelizmente, também esteve
entre esses jovens, por isso, hoje contarei minha experiência e como sai disso.
Mas para que o texto não fique muito melodramático, tentarei resumir a história
o máximo possível.
Antes de começarmos, devo confessar que fui diagnosticado
com tendências depressivas após um teste de QI. Com isso, pude entender melhor
os pensamentos negativos e os momentos desanimados que tinha nas chamadas ‘bads’. Então, mesmo não sendo um
especialista, darei um conselho a você que me lê e que sofre com a depressão:
sinta a tristeza, por que é necessário, mas não a deixe abatê-lo.
Dados os conselhos, vamos a história não é?
Apesar de achar que foi antes, mas como sou péssimo com
datas, vamos começar pela idade que eu lembrar, ok?
Tudo começou aos dezenove anos quando entrei para a
Faculdade que, por ser em outra cidade, tive que ficar morando um tempo com
minha tia já falecida. Eu já era uma pessoa retraída e tímida, então junte isso
à ansiedade de descobrir um mundo novo, a saudade de casa e dos pais que era
muito ligado e não me achar um Caio Castro ou Brad Pitt da vida. Entretanto,
como não queria preocupar ninguém, agüentava calado todos esses sentimentos
ruins e o resultado? Estava começando a ter depressão.
Com o tempo nada mais me dava prazer, não queria mais
levantar da cama e tudo que diziam ou o que acontecia me fazia sentir-se mal.
Juro que, neste processo, até tentei o suicídio através de remédios controlados
com vinho, porém felizmente nada aconteceu. O pior é que neste momento não tive
apoio de ninguém e recebi muitas críticas duras, principalmente de pessoas ao
meu redor, não por que eles não me amavam, mas pelo simples fato de que não
conheciam o que eu tinha e para ser sincero, nem eu sabia.
“Já que não tinha
apoio de ninguém, o que te fez melhorar da depressão, Guinho?”
Bem, meus queridos, além da fé em Deus - independente da sua
crença - e em mim, comecei a escrever poemas que, por estar nesse momento,
saiam meio depressivos, mas que me ajudaram a desabafar toda a tristeza.
Entretanto, ajudou um certo tempo, até o ano passado.
Sempre fui uma pessoa extremamente ansiosa e que guardava
muitos sentimentos, principalmente os ruins. Péssima combinação! Pense numa
pessoa segurando uma xícara e que alguém vai colocar um café super quente de
uma garrafa enorme nela. Uma hora, vai encher e quem está segurando a xícara
vai queimar a mão, certo? Lembre-se disso: todo sentimento ruim que você não
compartilha vai te afetar fisicamente um dia e comigo, isso começou na
faculdade quando uma das minhas mãos tremia nos momentos de raiva. Entretanto,
por falta de conhecimento e pensando em não preocupar ninguém, deixei isso para
lá.
O tempo passou e junto dele, as fortes dores de cabeça e no
estômago, a falta de ânimo e as intensas crises de ansiedade apareceram. Com
isso, mais uma vez, entrava no mundo da depressão. Porém, diferente da outra
vez, pedi ajuda dos meus familiares e amigos que me deram um apoio
incondicional. Fiz terapia e hoje estou bem!
Claro que fico, em alguns momentos, na ‘bad’, ainda tenho pensamentos negativos e desanimo um pouco, porém
deixo a tristeza me abraçar um pouco e depois a solto para poder continuar
vivendo.
Espero com esse texto ter ajudado a você que está passando
por este momento difícil que é a depressão ou todas as outras doenças
emocionais. Se você não tem apoio de ninguém, saiba que pode contar comigo, por
isso te dou um conselho: não tenha vergonha ou medo e procure ajuda!
sessão divulgação
IDEIAS DA FÊ: http://www.fezegarra.com.br/
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