Vamos falar de... NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA.

by - segunda-feira, agosto 28, 2017

Olá noivos neuróticos! Olá noivas nervosas!
Tudo bem com vocês?

Hoje resenharei um dos filmes mais conceituados do renomado diretor\ator\roteirista\comediante Woody Allen: NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA. Bora lá conhecer um clássico?

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa

Ano de Lançamento: EUA, 1977 
Gênero: Comédia Romântica 
Direção: Woody Allen 
Elenco: Woody Allen, Diane Keaton, Tony Roberts, Carol Kane, Paul Simon, Shelley Duvall, Christopher Walken e Colleen Dewhurst. 
Sinopse: Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu e divorciado que faz análise há quinze anos, acaba se apaixonando por Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em um curto espaço de tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois.


Antes de começar a resenha tenho duas coisas a mencionar. Primeiro, não farei uma coisa profunda ou mais detalhada, como alguns sites\blogs de cinema e filosóficos - de minha pesquisa - fizeram, esta será mais básica e é, simplesmente, a minha opinião sobre tal película. Segundo, é o terceiro filme que assisto de Woody Allen, porém, é o primeiro com o cineasta de protagonista.


NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA ou  ANNIE HALL - seu nome original e do qual acho que tem mais haver com a história - é um filme inovador para sua época por que a coisa da "quarta parede", que DEADPOOL ou a série HOUSE OF CARDS usam nos dias de hoje, Woody Allen já se utilizava deste artificio narrativo em 1977. Principalmente no início do filme, onde o personagem, como num show de stand-up, conta duas piadas explicando a vida e seus relacionamentos amorosos. Também podemos ver este processo na cena do cinema onde o casal de protagonistas debate sobre a conturbada relação, mas um senhor, tentando impressionar os dois, os atrapalha. Incomodado com a falácia do mesmo,  Alvy rebate seu argumento sobre Marshall McLuhan - um estudioso sobre a comunicação - trazendo o próprio para ajudá-lo.



Na minha humilde opinião, o filme, em alguns momentos, é uma autobiografia. Entretanto, como gosto de mostrar fatos, vamos nos ater a eles, ok? A melhor forma de demonstrar isso é descrevendo o personagem principal: Alvy é comediante, gosta de ir com Annie ao cinema, tem pensamentos reflexivos sobre tudo na grande parte do filme e teve problemas em todos os seus relacionamentos amorosos. Você já viu isso? É o próprio Woody Allen, diga-se de passagem, interpretando a si mesmo de forma esplendorosa e criando um grande roteiro - aliás, vencedor do Oscar de 1978 -, porém em alguns partes, achei-o um pouco ultrapassado, pois não entendi certas referências ou piadas do ano.


Enalteci a interpretação de Woody Allen durante a resenha mas não poderia deixar de citar da sua parceira de cena: Diane Keaton - da trilogia da máfia "O PODEROSO CHEFÃO" e de mais seis filmes com o próprio diretor que, por ironia do dos deuses do cinema, iriam se tornar namorados na vida real.
A Annie Hall da atriz é insegura e simpática no primeiro ato, mas, com o passar da película e da relação cheia de indas e vindas com Alvy, a personagem se tornava segura, principalmente, em buscar seu sonho de cantora. No segundo ato, a mesma também vai ao terapeuta e uma "competição" começava a ser travada com o comediante para quem ficava bem. Com isso, Annie se tornava o motivo de todos os seus questionamentos.
Diane foi tão genial nesse papel que uma estatueta dourada foi para suas mãos no ano de 1978 de Melhor Atriz.

    
Para finalizar a resenha e ajudá-los a entender melhor o tom do filme, deixo aqui um vídeo do monólogo inicial. Se você já viu o filme, deixa sua opinião. Mas em spoiler, ok? :)
Gostou desta postagem ou de alguma anterior? Não deixa de comentar e seguir, tá bom? ^^

Fonte: http://www.adorocinema.com e https://pt.wikipedia.org/wiki/Annie_Hall



  

You May Also Like

0 comentários