Vamos falar de... CINCO PORQUINHOS - Agatha Christie

by - sexta-feira, outubro 20, 2017

Olá desvendadores de final de romances policiais.
Como vai a força aí, hein?

Depois de meses, hoje finalmente vou falar sobre CINCO PORQUINHOS. É o primeiro livro internacional aqui e olha por qual eu comecei? :@ Pela grande e célebre autora de romances policiais:  Agatha Christie.
Como é uma obra clássica, estarei fazendo um formato diferente de resenha. Espero que gostem! Então pega sua lupa de detetive e venha desvendar os mistérios das minhas palavras.

Cinco Porquinhos
(Agatha Christie)
Ano: 2011
Editora: Editora Globo
Ficção / Romance policial / Suspense e Mistério

Sinopse:  Cinco porquinhos é um dos maiores clássicos do mais do que clássico detetive Poirot. Tudo começa com uma carta, cuja autora não faz mistério de sua identidade: é Carla Lemarchant, "jovem alta e esbelta de vinte e poucos anos; o tipo de mulher para quem definitivamente se olhava duas vezes". E ela se apresenta para pedir, simplesmente, que Poirot resolva um crime, desfaça uma injustiça e limpe um nome. O crime: o assassinato de seu pai, o célebre pintor (e ainda mais célebre mulherengo) Amyas Crale; a injustiça: a condenação de sua mãe, a bela Mrs. Crale, pelo assassinato; o nome: a dessa mesma Mrs. Crale, já falecida (estamos dezesseis anos depois do crime), que sua filha jura ser inocente, apesar de todas as provas em contrário. Resta, naturalmente, encontrar o verdadeiro assassino: uma das cinco pessoas que estavam na casa do pintor no dia fatídico...



Antes de iniciar a resenha, quero ressaltar uma coisa: reconheço totalmente a importância que a autora Agatha Christie teve\tem na Literatura Mundial, tanto que ela influenciou diversos autores contemporâneos que eu ou você, caro visualizador, tenha lido. Então você que é um fã ferrenho da autora e de suas obras, peço desculpas por alguma palavra ofensiva a seguir. Com tudo esclarecido, podemos começar...
Eu sou apaixonado por romances policiais, tanto que um dos livros que mais me inspirou como escritor foi O CÓDIGO DA VINCI de Dan Brown que, apesar da trama religiosa, pode estar englobado nesse gênero. Por isso estava realizando um sonho quando comecei a ler CINCO PORQUINHOS da rainha do gênero.  
Mesmo cansativa em algumas partes - falaremos disso depois - não decepciona em nada. Primeiro pela premissa que já te instiga a querer lê-lo até o fim: o assassinato de um excêntrico e mulherengo pintor famoso que ama o trabalho e sua musa. Tudo leva a crer que quem o matou envenenado foi a esposa traída, mas uma carta entregue a filha do casal por sua mãe, dezesseis anos depois do crime, dizendo ser inocente faz o caso ser reaberto e o detetive Hercule Poirot ser chamado. 
Segundo, pela boa estrutura que a história do livro é montada, isso ajuda o leitor a se situar na história: 
INTRODUÇÃO - O caso é aberto.
LIVRO 1 -  Investigação de Poirot e os possíveis suspeitos do crime.
LIVRO 2 - Versão dos suspeitos sobre o crime.
LIVRO 3 - Conclusão das investigações e a revelação de quem realmente matou Amyas Crale.

Outros pontos a serem enaltecidos: a escolha criativa do título que se refere... melhor não dar SPOILER! kkkk.... que caracteriza bem os suspeitos, não deixando-os caricatos a personagens do gênero. Não posso esquecer do investigador Hercule Poirot que, além de ser os olhos do leitor, é um dos pontos fortes do romance por que ele é irônico em algumas observações, incisivo no interrogatório aos suspeitos e a resolução que ele faz do caso vai te deixar espantado. Por fim, as aspas no lugar do travessão nos diálogos que foi novidade para mim, mas não atrapalhou em nada na leitura, pelo contrário, deu a obra o formato de um texto de uma carta.
Agora chegamos na parte no qual os fãs da autora vão me bater... kkkkk Alguns pontos me incomodaram bastante, não pelo fato do livro ter me desagradado, mas porque eu o li pela primeira vez e não estava acostumado com a forma da autora. Vamos a eles:
Na metade do livro 1 e todo o livro 2, a narrativa fica arrastada e a repetição do cenário é excessiva, porém é necessária por se tratar de uma trama onde um crime é investigado. Aliado a isso, apesar da edição ser do ano de 2011, o vocabulário é um pouco complicado e é bom usar um dicionário como apoio. Mas, de resto, a obra é MARAVILHOSA e ter realizado esse sonho foi um prazer para mim! <3

Biografia de Agatha Christie

Agatha Christie (1890-1976) foi uma escritora inglesa. "Hercule Poirot" é um detetive belga que aparece em 33 obras da autora. Agatha foi a maior escritora policial de todos os tempos. Escreveu 93 livros e 17 peças teatrais.
Agatha Christie (1890-1976) nasceu em Torquay, condado de Devonshiri, Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1890. Filha do americano FredericK Miller e da inglesa Clara. De família rica, Agatha estudou em casa, com professores particulares, aprendeu piano e canto. Passava a maior parte do tempo escrevendo poemas e contos. Em 1914, casa-se com o piloto inglês Archibald Christie, de quem adota o sobrenome.
Em 1917, desafiada pela irmã Madge a criar uma trama policial, escreve seu primeiro livro, "O Misterioso Caso de Styles", em que o detetive belga, Hercule Poirot, aparece pela primeira vez. O livro só foi publicado em 1920. Escreveu outros livros, mas foi em 1926, com "O Assassinato de Roger Ackroyd", que ficou famosa. Depois que seu marido revelou que queria se separar, Agatha desaparece e só é encontrada depois de 11 dias. Algumas pessoas afirmavam que o desaparecimento foi uma trama para vender mais livros.
Em 1930, já divorciada, casa-se com o arqueólogo Max Mallowan e com ele viaja pelo Oriente, onde se inspira para escrever vários livros entre eles "Assassinato no Expresso do Oriente" (1934), "Morte na Mesopotâmia" (1936), "Morte no Nilo" (1937) e "Aventura em Bagdá" (1951).
Seu personagem mais constante, o detetive Hercule Poirot, aparece em 33 livros. Outro personagem conhecido é a curiosa Miss Marple, inspirada em sua avó. A peça "A Ratoeira" (1951) é a mais popular de Agatha Christie, encenada mais de 13 mil vezes na Inglaterra. Alguns de seus livros foram adaptados para o cinema, televisão e teatro.
Agatha Mary Clarissa Miller faleceu em Wallingford, Inglaterra, de pneumonia, no dia 12 de janeiro de 1976.  
       

    



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