Vamos falar de... EM RITMO DE FUGA
Olá pessoas que correm atrás de ônibus quando estão atrasadas!
Tudo legal com vocês?
Hoje falarei do único filme - até o momento - que vi nesse ano de 2017: EM RITMO DE FUGA.
Sim, inclusive tinha comentado isso em uma Tag que fiz aqui, mas por percalços no caminho de ambos, nada aconteceu como planejado e como eu não gosto de perder postagem resolvi colocar aqui. Entretanto, se você quiser conhecer o Blog da minha querida M. A. e seguir ela também, deixarei o link abaixo.
Com tudo explicado, pega seu Iphone, põe uma música agitada e se liga na resenha! ^^
Em Ritmo de Fuga
Tudo legal com vocês?
Hoje falarei do único filme - até o momento - que vi nesse ano de 2017: EM RITMO DE FUGA.
"Mas Guinho esta postagem não era para estar no Blog da Kate Willians?"
Sim, inclusive tinha comentado isso em uma Tag que fiz aqui, mas por percalços no caminho de ambos, nada aconteceu como planejado e como eu não gosto de perder postagem resolvi colocar aqui. Entretanto, se você quiser conhecer o Blog da minha querida M. A. e seguir ela também, deixarei o link abaixo.
Com tudo explicado, pega seu Iphone, põe uma música agitada e se liga na resenha! ^^
Em Ritmo de Fuga
Ano de
Lançamento: Reino Unido\EUA, 2017
Gênero: Ação,
Policial, Suspense
Direção: Edgar
Wright
Elenco: Ansel
Elgort, Lily James, Kevin Spacey, Jon Hamm, Jamie Foxx, Jon Bernthal, Eiza
González, Flea e Sky Ferreira.
Sinopse: O jovem
Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: precisa ouvir músicas o tempo todo
para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos desde um acidente na
infância. Excelente motorista, ele é o piloto de fuga oficial dos assaltos de
Doc (Kevin Spacey), mas não vê a hora de deixar o cargo, principalmente depois
que se vê apaixonado pela garçonete Debora (Lily James).
Meu Deus do Céu! Este filme não decepciona nem um pouco! O mais incrível é que esta película com pouco apelo comercial ficou um mês em cartaz e foi muito bem classificada pela crítica especializada (coisa difícil para um filme que não é Blockbuster e nem Cult).Claro que a história de ‘mocinho abandona a vida criminosa para ficar com a mocinha’ é repetida
demais nos policiais com perseguição de carros. Mas o que faz ser diferente dos outros? A mão do diretor.
Edgar
Wright consegue deixá-lo mais cool
- característica presente em seus filmes, principalmente no totalmente nerd: Scott Pilgrim Contra o Mundo.
Primeiro, fazendo a música não ser apenas um mero-coadjuvante na trama, mas parte
principal da narrativa, com destaque a uma cena no primeiro ato onde partes de
uma canção que Baby escuta em um de
seus IPHONEs é colocada propositalmente no cenário. Talvez
você, assim como eu, não conheça a trilha sonora, porém,
o diretor encaixa-as tão perfeitamente no filme que GARANTO que vão te
instigar a procurá-las no Spotify.
Apesar da música constante, o diretor não se
esquece do gênero tanto que logo na primeira cena (diga-se de passagem, muito
bem montada) nos transporta para o mundo criminoso do personagem principal.
Aliás, nenhuma cena utilizando carros frustra. Corro o risco de dizer que,
quando as vi, senti vontade pegar um carro e acelerar a mais de 200 quilômetros
por hora. Então se você está fazendo aula de auto-escola, recomendo não ver!
(Risos)
Claro que EM RITMO DE FUGA não se resume somente a
cenas automotivas, tem também uma de perseguição onde Baby, enquanto corre da
polícia, usa a técnica do Parkour
para passar por alguns obstáculos por seu caminho e um inesperado e tenso tiroteio usado, creio eu,
para mostrar a personalidade biruta de Bats, um dos criminosos da trama.
Outro ponto importante para achá-lo muito
bom foi o casting de elenco. Nenhum dos atores - nem os coadjuvantes -
atrapalha, pelo contrário, cada um sabe o que seu personagem pede e faz
sem desapontar. Mas tem sempre uns que se destacam mais, não é? :)
Apesar de muito limitado o ator Ansel Elgort (o Gus de A Culpa das Estrelas), é um ótimo
Baby. A atuação de Lily James, de Orgulho e Preconceito e Zumbis,
não é memorável, mas sua Deborah é encantadora, coisas que o par
romântico e o motivo de mudança do protagonista precisam. Jon Hamm, da série MadMen,
e a cantora mexicana Eiza González
recriam um Bonny & Clyde moderno.
Mas Kevin Spacey (o Frank Underwood de House Of Cards) e Jamie Foxx, de Ray, dão um show à parte. O primeiro é Doc, o organizador de todos os roubos e
fugas que, quando contrariado, pode ser perigoso, porém, você consegue sentir
um lado paterno que o personagem tem por seu motorista. Já o segundo é Bats, um cara tão insano que parece uma
granada sem pino. Mas o incrível é como este personagem consegue
caminhar pela linha do suspense e da comédia muito bem. Méritos para o ator
que o interpreta! ^^
Não posso deixar de citar dois atores que não
tiveram grande destaque no filme, mas que quando estiveram em cena não deixaram
de marcar: Jon Bernthal e Flea. O novo Justiceiro é Griff, um típico bandido que seria o aviso para o protagonista que
estar ali ao lado de criminosos é muito ameaçador. Em compensação, para o
baixista do Red Hot Chilli Peppers só
digo uma coisa: ele está em uma das cenas mais hilárias da película.
Em
Ritmo de Fuga é bom por que une um
ótimo diretor a um bom elenco e o deixam divertido, instigante e principalmente
legal. Tem chance de Oscar ou algum prêmio? Pouco provável, pois é considerado
pipoca - aquele que toda família pode assistir - e cult - onde os críticos só elogiam - ao mesmo tempo.
Para os que não assistiram, recomendo que veja quando sair na NETFLIX
ou canais a cabo da vida. Já você que viu, deixa nos
comentários se concorda ou não comigo, mas sem spoilers, tá?
Só uma coisa: não se esquece de seguir o BLOG
que ajuda muito, ok? ^^
Observação: Para os que não curtem spoilers, todas as cenas citadas na resenha, estão na sinopse ou nos trailers.
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